sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Diario urbano: sanção do Plano Municipal da Juventude do Recife traz um alívio


PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA PENAM EM OITO ESTAÇÕES DO METRÔ DO RECIFE

http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2016/12/16/interna_vidaurbana,680332/diario-urbano-sancao-do-plano-municipal-da-juventude-do-recife-traz-u.shtml
Publicado em: 16/12/2016 07:35 Atualizado em:

Em um cenário de denúncias de retirada de direitos sociais de minorias e das camadas mais pobres, a sanção do Plano Municipal da Juventude do Recife traz um alívio. O plano tem o crivo do Executivo, é certo. Está lá a assinatura do prefeito. Mais impactante do que a formalidade da assinatura, contudo, foi a construção do documento e a definição de um norte para as ações daqui para frente. Uma política pública tem essa função: guiar governantes à resolução de problemas crônicos que se concentram, às vezes, em áreas pobres de uma cidade, mas com reflexo em áreas de poder econômico médio e alto. A ausência de projetos culturais e educacionais, apontada por especialistas como motivo da violência, fala por si. Daí a precisão do argumento de Sylvia Siqueira, presidente de uma das organizações sociais envolvidas na construção do plano, de que não caberá desculpas daqui para frente para falta de investimentos em ações para a juventude. E investimentos de maneira clara, ou seja pautados em critérios, o que, ao menos nos discursos do gestores municipais, ficou indicado que será respeitado. Assim seja!

Correndo perigo
Vida difícil a dos cadeirantes que circulam pelas calçadas da Avenida Rosa e Silva, nos bairros do Espinheiro e das Graças. Precisam se arriscar no asfalto, pois se deparam com ondulações, provocadas por raízes de árvores, e com disníveis do piso, consequência de buracos e de reparos malfeitos.

Ação na Justiça
Pessoas com mobilidade reduzida penam em oito das estações da Linha Centro do metrô: Coqueiral, Cavaleiro, Floriano, Engenho Vellho, Jaboatão, Alto do Céu, Curado e Rodoviária. Rampas estão entre os problemas. Por isso, o Ministério Público ajuizou ação civil pública para a CBTU concluir os projeto de acessibilidade.


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