sexta-feira, 19 de maio de 2017

Nova licitação das barcas do RJ terá linhas para Caxias e São Gonçalo

Ainda assim, nova concessionária fará estudos técnicos para ver viabilidade econômica e técnica dos trajetos. Edital deve ficar pronto em agosto.

Por Gabriel Barreira, G1 Rio
17/05/2017 12h33  Atualizado há 5 horas


Passageiros à espera de embarcar na Praça XV, que terá novas linhas licitadas. Ainda assim, não é certo que elas saíam do papel. (Foto: Mateus Almeida/EGO)

Um velho sonho dos moradores da Baixada e da Região Metropolitana pode se concretizar na próxima concessão das barcas, após a deteminação judicial que previu o afastamento da CCR Barcas. Pelo menos no que depender da promessa da Secretaria Estadual de Transportes do Rio (Setrans), o Governo vai licitar as linhas Praça XV-Caxias, Praça XV-São Gonçalo e Praça XV-Santos Dumont.

De acordo com a Setrans, todos estes trajetos estão "incluídos no novo processo licitatório". Ainda assim, não é certo que os novos trajetos saíam do papel. No primeiro ano de operação das antigas linhas (como Paquetá e Charitas), a concessionária vai fazer estudos técnicos e econômicos para saber se as outras três são viáveis.
As sugestões foram recebidas em audiências públicas com deputados. Nos próximos três meses — ou seja, até meados de agosto — o edital deve ser publicado.

Concessão para CCR Barcas é anulada
Na semana passada, a Justiça determinou que uma nova licitação para concessão das barcas fosse feita em até 2 anos. Na decisão, os magistrados anularam a licitação realizada em fevereiro de 1998, que resultou no contrato de concessão de serviços entre o estado e a Barcas S.A (atualmente CCR Barcas). A concessionária pode recorrer.

A licitação vencida em há 19 anos dava o direito para a CCR Barcas operar o transporte aquaviário do Rio até 2013. Em 2015, a concessionária informou ao Governo do Estado do Rio que não tinha mais interesse em continuar operando o transporte das barcas e pediu para sair. Segundo a concessionária, nos três anos anteriores ela obteve prejuízos com o transporte. O pedido não foi atendido pelo governo.


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